Virada Geopolítica: Líder Sírio, ex-alvo dos EUA, chega a Washington para forjar aliança com Trump contra o Estado Islâmico
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Virada Geopolítica: Líder Sírio, ex-alvo dos EUA, chega a Washington para forjar aliança com Trump contra o Estado Islâmico

Por Redação
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Em uma reviravolta diplomática que redefine as alianças no Oriente Médio, o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, desembarcou nos Estados Unidos na noite de sábado (8) para uma visita oficial. O encontro com o presidente Donald Trump visa selar a participação síria em uma coalizão liderada pelos EUA contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). A visita é um marco histórico, considerando que, até dezembro de 2024, Sharaa era procurado pelos serviços de inteligência americanos, que ofereciam uma recompensa por sua captura. Ex-líder do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que derrubou o regime de Bashar al-Assad, Sharaa chegou ao poder em janeiro e, desde então, tem promovido uma reaproximação acelerada com o Ocidente. Este movimento ocorre em um momento de intensa atividade militar na Síria. No sábado, um porta-voz do Ministério do Interior sírio anunciou a realização de 61 operações preventivas contra células do EI em todo o país, resultando na prisão de 71 suspeitos e na apreensão de armas e explosivos. A cooperação com os EUA busca fortalecer essas ações. A mudança de status de Sharaa, de "terrorista" para aliado estratégico, foi consolidada na última sexta-feira (7), quando os EUA e o Reino Unido suspenderam as sanções impostas contra ele. O Departamento de Estado americano justificou a medida citando "o progresso demonstrado pela liderança síria" em áreas como o combate ao narcotráfico, a eliminação de armas químicas e a promoção da segurança regional. A administração Trump tem sido central nesta nova aproximação. O presidente americano já havia se encontrado com Sharaa em maio, na Arábia Saudita, e em junho, revogou a maior parte das sanções econômicas contra a Síria. Fontes da agência Reuters revelam que os EUA planejam estabelecer uma presença militar em uma base aérea na capital, Damasco, não apenas para combater o EI, mas também para mediar um pacto de segurança entre a Síria e Israel. Esta visita oficial a Washington representa o ápice do realinhamento estratégico da Síria, que se afasta de seus antigos aliados, Irã e Rússia, para se posicionar ao lado dos Estados Unidos, transformando um antigo adversário em um parceiro crucial na complexa geopolítica da região.
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