Trump Concede Perdão Total a Giuliani e 76 Aliados por Tentativa de Anular Eleição de 2020
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Trump Concede Perdão Total a Giuliani e 76 Aliados por Tentativa de Anular Eleição de 2020

Por Redação
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Em uma decisão de grande repercussão política, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta segunda-feira (10) um perdão presidencial "total, completo e incondicional" ao seu ex-advogado Rudy Giuliani e a outros 76 aliados. O benefício abrange as ações do grupo na tentativa de reverter o resultado da eleição presidencial de 2020, na qual Trump foi derrotado por Joe Biden. A lista dos perdoados, que inclui figuras como Mark Meadows e Sidney Powell, foi celebrada por Ed Martin, procurador do Departamento de Justiça responsável por indultos. Em uma publicação na rede social X, Martin reforçou uma promessa anterior de que "nenhum Maga será deixado para trás", em referência ao slogan de Trump, "Make America Great Again". Segundo a ordem executiva, o perdão cobre "condutas relacionadas a aconselhamento, criação, organização, execução, submissão, apoio, votação, atividades, participação ou defesa de qualquer lista ou proposta de lista de eleitores presidenciais em conexão com a eleição presidencial de 2020". A medida também absolve os beneficiados por "esforços para expor fraudes eleitorais e vulnerabilidades" no mesmo pleito. Rudy Giuliani foi uma peça central na estratégia de Trump para contestar a eleição. O ex-prefeito de Nova York liderou a ofensiva jurídica e midiática, promovendo alegações infundadas de fraude que culminaram em múltiplos processos criminais e civis, incluindo uma breve prisão no estado da Geórgia em agosto de 2023. O perdão presidencial é um poder quase ilimitado conferido pela Constituição dos EUA, permitindo que o presidente absolva indivíduos de crimes federais. As únicas exceções são para casos de impeachment. Trump já havia utilizado essa prerrogativa para perdoar cerca de 1.500 apoiadores que participaram da invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, um evento diretamente ligado à sua retórica de contestação eleitoral. De forma estratégica, a ordem de Trump especifica que o perdão não se estende a ele mesmo, uma medida que evita que o ato seja interpretado como uma admissão de culpa por parte do presidente em qualquer crime federal relacionado aos eventos de 2020. A decisão cumpre uma promessa de campanha e blinda seus principais aliados de futuras consequências legais em nível federal.
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