Tensão no Caribe: Superporta-aviões dos EUA chega à América Latina, elevando pressão sobre a Venezuela
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Tensão no Caribe: Superporta-aviões dos EUA chega à América Latina, elevando pressão sobre a Venezuela

Por Redação
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O USS Gerald R. Ford, o mais moderno e poderoso porta-aviões do mundo, adentrou a área de operações da América Latina nesta terça-feira (11), confirmou a Marinha dos Estados Unidos em comunicado oficial. A chegada do navio, cuja localização exata é mantida em sigilo, integra uma operação antidrogas ordenada pelo presidente Donald Trump, mas é amplamente vista como uma escalada na pressão militar sobre o regime de Nicolás Maduro na Venezuela. A embarcação lidera um Grupo de Ataque que inclui três destróieres — USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill. Segundo a Marinha, a mobilização atende a uma diretiva presidencial para "desmantelar Organizações Criminosas Transnacionais e combater o narcoterrorismo". Desde que cruzou o Estreito de Gibraltar, o porta-aviões desligou seu transponder, uma prática comum em missões estratégicas para ocultar sua posição. Considerado o principal ativo de projeção de poder naval dos EUA, o USS Gerald R. Ford é uma fortaleza flutuante. Comissionado em 2017, ele pode abrigar até 90 caças e helicópteros em um convés de pouso com área três vezes maior que a do campo do Maracanã. "O envio do USS Gerald Ford é um sinal inequívoco de que os EUA estão dispostos a usar força militar muito além do que tem sido feito", analisou Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard, em entrevista ao g1. A presença do grupo de ataque se soma a uma já robusta força militar americana no Caribe, composta por navios de guerra, jatos e helicópteros. A administração Trump intensificou recentemente suas ações na região, designando cartéis sul-americanos como organizações terroristas e oferecendo uma recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Nicolás Maduro, a quem acusa de liderar o 'Cartel de Los Soles'. Em resposta, o governo venezuelano está em alerta máximo. Segundo a agência de notícias Reuters, Maduro prepara o país para um cenário de invasão, instruindo suas forças armadas a adotarem táticas de guerrilha. Fontes do governo admitem que a Venezuela não resistiria a um conflito convencional, com planos que incluem a dispersão de unidades e o uso estratégico de um arsenal militar considerado obsoleto. A tensão na região é alimentada por declarações do próprio presidente americano, que já sugeriu a possibilidade de operações terrestres e afirmou publicamente que "os dias de Maduro na presidência da Venezuela estão contados".
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