Tensão no Caribe: EUA enviam superporta-aviões em operação que mira Venezuela
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Tensão no Caribe: EUA enviam superporta-aviões em operação que mira Venezuela

Por Redação
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A tensão na América Latina atinge um novo patamar com a chegada do USS Gerald R. Ford, o maior e mais avançado porta-aviões do mundo, ao mar do Caribe. Oficialmente, a missão do colossal navio de guerra, enviado por ordem do presidente Donald Trump, é combater o narcotráfico. Contudo, analistas e autoridades internacionais veem a manobra como uma demonstração de força inequívoca e uma escalada na pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela. Considerado o principal ativo da Marinha dos EUA para projeção de poder, o USS Gerald R. Ford é uma verdadeira cidade flutuante de tecnologia militar. Comissionado em 2017, ele possui uma pista de pouso e decolagem com área equivalente a três campos do Maracanã e capacidade para abrigar até 90 aeronaves de última geração, incluindo caças F-18 e helicópteros de combate. O navio não viaja sozinho; ele lidera um grupo de ataque que inclui três destróieres de mísseis guiados, aumentando exponencialmente seu poder de fogo. "O envio do USS Gerald Ford é um sinal inequívoco de que Washington está disposta a empregar força militar além das ações recentes", afirma Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard. A movimentação se soma a uma já robusta presença militar americana na região, que nos últimos dois meses realizou ataques a cerca de 20 embarcações, resultando em mais de 70 mortes, sob a alegação de combate a organizações narcoterroristas. A operação ocorre em um contexto de acusações diretas dos EUA a Maduro, a quem o governo americano acusa de liderar o 'Cartel de los Soles' e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura. Relatos da imprensa americana indicam que o presidente Trump avalia diversas opções militares, incluindo ataques diretos a autoridades venezuelanas e o controle da produção de petróleo do país. Em Caracas, a resposta é de alerta máximo. Segundo informações de agências internacionais, o governo de Maduro prepara o país para um cenário de invasão, orientando suas forças para uma tática de guerrilha. Fontes próximas ao governo admitem que a Venezuela não teria chances em um confronto convencional. Enquanto isso, a Rússia declarou estar pronta para apoiar Caracas, adicionando mais um elemento de complexidade geopolítica ao volátil cenário caribenho.
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