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PF deflagra operação contra 'deepfakes' de Soraya Thronicke e descobre conexão com célula nazista

Operação da PF desarticula grupo criminosoA Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira para cumprir mandados de busca e apreens...

Por Redação — 19/11/2025 às 20:01
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PF deflagra operação contra 'deepfakes' de Soraya Thronicke e descobre conexão com célula nazista

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Operação da PF desarticula grupo criminoso

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação na manhã desta terça-feira para cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos de criar e divulgar imagens falsas, conhecidas como 'deepfakes', da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). A investigação, no entanto, revelou uma conexão ainda mais sombria: o grupo também é suspeito de fazer apologia ao nazismo e de integrar uma célula extremista no Sul do país.

A ação policial visa desarticular uma rede que utilizava a internet para praticar crimes de ódio e violência política de gênero. Os agentes federais cumprem mandados em endereços ligados aos investigados, buscando apreender computadores, celulares e outros dispositivos que possam conter provas dos crimes.

Ameaças de morte e violência política

A investigação teve início após a própria senadora denunciar o recebimento de ameaças de morte e a circulação de montagens pornográficas com sua imagem. Segundo as apurações, o conteúdo falso foi criado com o claro objetivo de intimidar, humilhar e atacar a parlamentar, configurando um grave caso de violência política contra a mulher.

Em suas declarações, Soraya Thronicke afirmou ser vítima de uma campanha de difamação sistemática. "Não se trata apenas de uma ofensa pessoal, mas de um ataque à democracia e ao direito das mulheres de participarem da vida pública sem medo", declarou a senadora.

Conexão com extremismo e apologia ao nazismo

O que mais chocou os investigadores foi a descoberta de que os responsáveis pelas imagens falsas também estariam envolvidos com um grupo de ideologia neonazista. Durante as investigações preliminares, foram encontradas evidências de que os suspeitos compartilhavam e produziam material de apologia ao nazismo, um crime previsto em lei no Brasil.

A Polícia Federal apura a estrutura e o alcance dessa suposta célula extremista, que atuaria principalmente na região Sul. A operação busca identificar todos os integrantes e entender a extensão de suas atividades criminosas, que vão desde a produção de 'deepfakes' até a promoção de discursos de ódio.

Os crimes investigados

Os suspeitos são investigados por uma série de crimes graves. Caso sejam condenados, podem enfrentar penas significativas. As principais acusações incluem:

  • Violência Política contra a Mulher: Crime que visa impedir ou dificultar o exercício do mandato eletivo por meio de assédio, constrangimento, humilhação ou ameaça.
  • Ameaça: Intimidações e promessas de causar mal injusto e grave, como as ameaças de morte relatadas pela senadora.
  • Associação Criminosa: Formação de um grupo organizado com o objetivo de cometer crimes.
  • Apologia ao Nazismo: Divulgar a suástica ou outros símbolos para fins de propagação da ideologia nazista, crime com pena de reclusão.

A operação da Polícia Federal representa um passo importante no combate à desinformação e à violência política no ambiente digital. A investigação continua em andamento para identificar todos os envolvidos e levar os responsáveis à Justiça.

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