Novos E-mails de Epstein Aumentam Pressão Sobre Trump: 'Claro que Ele Sabia das Garotas'
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Novos E-mails de Epstein Aumentam Pressão Sobre Trump: 'Claro que Ele Sabia das Garotas'

Por Redação
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WASHINGTON — E-mails do falecido financista Jeffrey Epstein, divulgados nesta quarta-feira (12) por deputados do Partido Democrata, lançam novas e graves suspeitas sobre o ex-presidente Donald Trump, sugerindo que ele tinha conhecimento da rede de exploração sexual de menores pela qual Epstein foi condenado. As correspondências, que fazem parte de documentos da investigação, são os indícios mais fortes até o momento ligando Trump ao conhecimento do esquema ilegal de seu então amigo. Em uma das mensagens mais contundentes, enviada por Epstein ao escritor Michael Wolff, o financista afirma categoricamente: "claro que ele sabia sobre as garotas já que ele pediu à Ghislaine para parar". Em outro e-mail, Epstein menciona que uma das vítimas "passou horas na minha casa com ele [Trump]", reforçando a proximidade entre os dois. A Casa Branca classificou a divulgação como um "vazamento seletivo", e Trump nega veementemente as alegações. Os documentos revelam também uma troca de mensagens estratégica entre Epstein e Wolff em dezembro de 2015. O escritor alerta Epstein que a CNN planejava questionar Trump sobre sua relação com ele. Epstein pergunta qual deveria ser a resposta de Trump, ao que Wolff sugere: "Eu acho que você deveria deixá-lo 'se enforcar' (...). Se ele disser que não esteve no avião ou na casa, isso lhe dá um valioso capital de RP e político". A conversa indica uma tentativa de manipular a situação para obter favores políticos. As correspondências foram enviadas por Epstein à sua assistente e cúmplice, Ghislaine Maxwell — posteriormente condenada por facilitar seus crimes — e a Michael Wolff, autor de um livro sobre a presidência de Trump. Os nomes das vítimas foram suprimidos pelos democratas e substituídos pela palavra "vítima" para proteger suas identidades. A divulgação dos e-mails ocorre em um contexto de intensa polarização política. A liberação de documentos confidenciais do caso Epstein foi uma promessa de campanha de Trump, que, após eleito, reverteu a posição, alegando que os papéis continham pouca informação relevante. A oposição, no entanto, sempre suspeitou que os documentos pudessem expor a extensão do envolvimento de Trump no círculo de Epstein. Jeffrey Epstein foi condenado por abusar de mais de 250 meninas menores de idade e operar uma vasta rede de exploração sexual. Ele foi preso em julho de 2019 e encontrado morto em sua cela um mês depois, em um caso classificado como suicídio, mas que continua a gerar controvérsias e teorias.
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