Crise nos Céus: Shutdown do Governo Trump Ameaça Feriado de Ação de Graças com Caos Aéreo e Cancelamentos em Massa
News Mundo

Crise nos Céus: Shutdown do Governo Trump Ameaça Feriado de Ação de Graças com Caos Aéreo e Cancelamentos em Massa

Por Redação
[Banner AdSense - Posição A]
Uma grave crise operacional se instalou nos aeroportos dos Estados Unidos neste fim de semana, com o caos ameaçando se intensificar e colocar em risco as viagens do feriado de Ação de Graças. O secretário de Transportes, Sean Duffy, alertou neste domingo (9) que o transporte aéreo no país será reduzido "ao mínimo" se o impasse orçamentário que paralisou o governo Trump não for resolvido em breve. A advertência ocorre em meio a um cenário já caótico. Somente neste domingo, mais de 1.500 voos foram cancelados e outros 4.000 sofreram atrasos significativos, segundo dados da plataforma FlightAware. A situação é um reflexo direto do "shutdown" governamental, que já dura 38 dias e deixa milhares de funcionários federais, incluindo controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança, sem salário. "A situação só vai piorar", declarou Duffy à CNN Internacional. "Nas duas semanas antes do Dia de Ação de Graças, vocês verão o transporte aéreo ser reduzido ao mínimo. Muitos americanos que desejam voltar para casa para o feriado (...) não vão conseguir embarcar em um avião", completou, pintando um quadro sombrio para um dos períodos de maior movimento aéreo do ano. No centro da crise está um impasse político em Washington. O Congresso não conseguiu aprovar o orçamento federal devido a um confronto entre a administração republicana e a oposição democrata sobre a extensão de programas de assistência médica. Sem a aprovação, que exige 60 votos no Senado onde os republicanos têm apenas 53, o governo fica sem verba para operar serviços essenciais. A consequência imediata para a aviação é a crescente ausência de pessoal crítico. Cerca de 13 mil controladores de voo e 50 mil agentes de segurança estão trabalhando sem receber, o que tem levado a um aumento do absenteísmo. O administrador da Administração Federal de Aviação (FAA), Bryan Bedford, revelou que entre 20% e 40% dos controladores têm faltado ao trabalho diariamente. Em aeroportos como o da capital, Washington, D.C., os atrasos chegaram a uma média de quatro horas. Para garantir a segurança, a FAA já impôs cortes graduais no número de voos. A redução, que começou em 4% na sexta-feira, deve aumentar para 10% até 14 de novembro. O secretário Duffy não descartou a possibilidade de ordenar cortes de até 20% se a paralisação se estender. As maiores companhias do país, como American, Delta, Southwest e United, já cancelaram centenas de voos e se esforçam para realocar os passageiros afetados. Enquanto o governo Trump utiliza a pressão sobre o setor aéreo para forçar uma negociação, os democratas culpam os republicanos pela recusa em negociar os subsídios de saúde. Em meio à troca de acusações, milhões de viajantes permanecem reféns da disputa política, com a incerteza de saber se conseguirão se reunir com suas famílias no próximo feriado de 27 de novembro.
[Banner AdSense - Posição C]

Comentários

Seja o primeiro a comentar! Seu comentário será publicado após moderação.
Voltar
1
Comentar
Compartilhar