Com apoio de secretário de Trump, movimento antivacina ganha força e declara: 'Deus é antivacina'
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Com apoio de secretário de Trump, movimento antivacina ganha força e declara: 'Deus é antivacina'

Por Redação
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O movimento antivacinação nos Estados Unidos, que há anos associa a imunização infantil a condições como o autismo, encontrou um poderoso palanque no governo de Donald Trump. Aliados do secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., sentem-se cada vez mais empoderados para disseminar suas crenças, culminando em uma conferência no Texas onde um líder do movimento declarou: “Deus é antivacina e precisa que você se manifeste.” A declaração foi feita por Del Bigtree, ex-conselheiro de Kennedy e chefe do grupo Informed Consent Action Network, durante a reunião anual organizada pela Children’s Health Defense (CHD), principal entidade do movimento, que foi liderada pelo próprio RFK Jr. até sua candidatura presidencial em 2023. Após desistir da corrida, Kennedy aliou-se a Trump e foi nomeado para o mais alto cargo da saúde pública do país. O evento ganhou ainda mais notoriedade com a participação da atriz Cheryl Hines, esposa de Kennedy. Conhecida por seu papel na série “Curb your Enthusiasm”, Hines assumiu publicamente, pela primeira vez, seu alinhamento com a causa. “A CHD tem sido uma grande apoiadora das famílias de pais com filhos que sofreram lesões por vacinas. Obrigado por apoiarem a CHD e o Bobby durante todos esses anos”, afirmou a atriz, que agora atua como uma espécie de primeira-dama da saúde americana. Ao seu lado no evento estava o ator Russell Brand, conhecido por teorias da conspiração e que atualmente responde a acusações de agressão sexual na Justiça. A gestão de RFK Jr. à frente da Secretaria de Saúde tem sido marcada por polêmicas, incluindo a demissão de altos funcionários e pesquisadores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) que discordaram de suas diretrizes. Essa influência política parece refletir na população: uma pesquisa do Washington Post-KFF revelou que um em cada seis americanos deixou de vacinar seus filhos. A controvérsia foi inflamada pelo próprio presidente Donald Trump, que recentemente aconselhou mulheres grávidas a evitarem paracetamol, alegando, sem base científica, que o medicamento aumentaria o risco de autismo — uma declaração prontamente condenada pela principal associação de pediatria do país. Com respaldo institucional, os ativistas antivacina, antes relegados às margens do debate público, agora encontram um terreno fértil para difundir sua campanha, que opera sob o lema "MAHA" (Torne os EUA Saudáveis Novamente), apesar da forte oposição da comunidade médica e científica.
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